segunda-feira, junho 16, 2008

CHAMADA DE ATENÇÃO PARA QUEM NOS GOVERNA PARA A DESTRUIÇÃO DAS TERMAS DA AMIEIRA E PARA QUE OS CIBERNAUTAS APRECIEM AS MENÇÕES HONROSAS EM EXPOSIÇÕES DE PARIS, SÃO LUÍS (EUA), PALÁCIO DE CRISTAL (PORTO), TAPADA D'AJUDA E INDUSTRIA PORTUGUESA COM DIPLOMAS DE 1ª CLASSE E MEDALHAS DE PRATA E OURO.
DEPOIS, AS CURAS QUE ESTAS ÁGUAS JÁ FAZIAM EM 1903 E PUBLICADAS EM 1908 PELO JORNAL REGIONALISTA FIGUEIRA DA FOZ.
APLICAVAM-SE NA ESCREOFULOSE, REUMATISMO GOTOSO, DOENÇAS ESTÔMAGO, FÍGADO, BAÇO, PELE E SÍFILIS, INFLAMAÇÕES UTERÍNAS, INTESTINAIS, ENFRAQUECIMENTO DA VISÃO E OUTRAS DOENÇAS MAIS REBELDES. TUDO ISTO ESTÁ A CAMINHO DA DESTRUIÇÃO TOTAL COM O CORTE DA SERRA PELA A17 EM QUE AS ÁGUAS SE DESVIARAM DOS SEUS CURSOS NORMAIS, ESPALHANDO-SE PELA SERRA COM OS REBENTAMENTOS DE DINAMITE. O QUE SE ESPERA AGORA É QUE SE VENHA A DIZER QUE ESTAS ÁGUAS ESTÃO INQUINADAS PARA A PLANTAÇÃO DE EUCALIPTOS.


A matriz deste documento foi feito em Itália, está colocado na campa da Sra Manuela, no cemitério do Alqueidão. Convida-se o Eng. Cravinho, que se comprometeu a fazer um projecto termal, a visitar o cemitério do Alqueidão assim como os seus comparsas que têm governado a seu belo prazer, este país à beira mar plantado em que esta dádiva da natureza nos deu há milhões de anos, foi a Natureza que nos ofereceu.
Toda esta luta e despesas foram feitas pelo casal , José e Maria Manuela.

Passo a citar os escritos do documento acima:
"Temos em frente da nossa casa umas belas árvores de fruto. Certo dia uma visita disse ao José para as arrancar e plantar um jardim." A Maria Manuela ao ouvir tal disparate pensou o seguinte: "Um jardim só dá felicidade pouco mais que um ano, e a felicidade que perene para o resto da vida é plantar árvores." "A terra insultada é vingativa!! Paga-nos com flores, não devem ser destruídas, deixando-as assim completar o seu ciclo de vida, como são as regras da natureza, para se reproduzirem e vingarem as suas sementes, de forma a voltarem a florir na primavera seguinte." "A mentira tem pernas curtas e só dura enquanto não vem a verdade ao de cima" "Esse teu conselheiro é ignorante e mentiroso"
Maria Manuela Mateus da Silva
Facho - Casal-Verde, 3 de Março de 1987



Ambos se preocupavam com o sofrimento alheio, com as injustiças e com o desemprego, uma vez que também sofreram as agruras do mesmo, e detestavam os egoísmos. Lutaram de ombro a ombro, escrevendo a alguns governos, Presidentes da República, Assembleia da República, etc. para que se fizesse um empreendimento termal nas termas da Amieira de forma a servir o povo, em comunhão com as termas do Brulho, incluindo o Convento, a Capela de Seiça, e a ribeira de mesmo nome com seis moinhos de água e com fornos de cal desactivados em que a União Europeia pagaría estes empreendimentos. A gestão seria feita pelas Câmaras Municipais da Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Soure e o Estado Português. Toda esta documentação está na Assembleia da República de forma a que este projecto seja promulgado, estando a cargo do Ex-Deputado João Cravinho que se encontra ausente do país, tendo agora a seu cargo um Banco que possivelmente, lhe dê um maior rendimento mensal.
O José foi trabalhador rural, alistou-se na Marinha da Guerra tendo posteriormente passado para a Direcção Geral das Alfândegas, onde tirou parte do antigo 5ºano, sendo um autodidacta por natureza. Desempenhou as suas funções de funcionário da Alfândega nas instalações da Alfândega da Figueira da Foz, tendo então se reformado.
A Manuela era oriunda da burguesia Lisboeta, escrevia e falava correctamente a Língua Inglesa, Francesa, Alemã e Espanhol sendo formada em estenografia, tendo sido o seu último emprego no Ministério da Agricultura em Lisboa, sendo então destacada para a Direcção das Florestas da Figueira da Foz, tendo passado definitivamente para a Escola Cristina Torres, onde se reformou.
Os gostos de ambos eram cuidar da natureza, mais propriamente das árvores e de todos os animais irracionais, especialmente de raças caninas, tendo actualmente 7 exemplares.
A serra onde nascem as Águas Termais foi cortada pela Auto Estrada em nome do falso desenvolvimento, prejudicando os lençóis freáticos que por aí passavam, quando poderiam ter construído uma ponte de forma a não destruir a riqueza que a natureza nos deu há alguns milhões de anos, o que é deveras escabroso e escandaloso, ser destruído de um dia pró outro pela mão de alguns que se dizem racionais!!!
Igualmente, podiam fazer uma entrada e saída para as Termas, para que a entrada do trânsito pesado entrasse por aí para não danificar as pequenas estradas, e para dar entrada às pessoas que vêm da serra, que se dirigem para o Litoral Norte e Sul.
Rua Facho - Casal-Verde
3 de Março de 1997

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